terça-feira, 24 de julho de 2018

Aprenda a morrer enquanto estiver vivo, para poder renascer.


Morrer enquanto vivemos, nos dá a única oportunidade que temos de sair desse pacote, essa casca que estamos temporariamente.

Há uma parábola antiga que é repetida de geração em geração pelos grandes mestres espirituais da índia que ilustra este ponto.

Um viajante que vivia entre a índia e a áfrica em busca de produtos locais e animais e uma vez na selva ele viu milhares de lindos papagaios multicoloridos e decidiu capturar um papagaio e levar de volta como animal de estimação.
Em casa, ele manteve este papagaio numa gaiola e o alimentava, dava-lhe maravilhosas sementes, mel, tocava músicas pra ele e geralmente tratava-o muito bem, em uma viagem ao retornar a áfrica, dois anos depois ele perguntou ao papagaio se havia alguma mensagem que ele poderia entregar aos seus amigos papagaios na selva, e o papagaio disse ao se mestre para escrever que estava muito feliz em sua jaula e que ele estava adorando cada dia, e que transmitisse esse amor.

O homem retornou a áfrica, entregou a mensagem aos papagaios de volta a selva, antes que terminasse, um papagaio com lágrimas nos olhos caiu morto, o homem estava alarmado e decidiu que o papagaio deveria ser muito amigo do que estava na gaiola, e esta, provavelmente era a razão para a tristeza que o assolou.

Quando o viajante voltou à Índia, disse ao seu animal o que ocorrera, e antes de terminasse a historia, o papagaio arregalou os olhos, com os olhos cheios de lágrimas, e então caiu morto dentro da jaula. O homem estava espantado, mas concluiu que seu papagaio morreu de desespero ao ouvir a morte de seu melhor amigo lá na selva, o comerciante abriu a gaiola e tirou o corpo do pássaro para jogar fora. Imediatamente o papagaio voou para o meio das árvores do lado de fora. O comerciante disse:

- Então não estás morto? Porque fez isso? Você me enganou!
E o papagaio respondeu:

- Porque esse pássaro lá na áfrica me mandou uma mensagem muito importante..

- Que mensagem?

O comerciante quis saber

- Ele me disse: se quiser escapar de sua jaula, você deve morrer enquanto vive.

Devemos morrer enquanto vivemos para que sejamos capazes de olhar para trás de uma consciência desperta em nos vermos presos em nossas jaulas, que no nosso caso é nosso corpo, nossas limitações, nossas crenças."


quarta-feira, 1 de março de 2017

O Casamento é um presente de Deus!



Em 2012, no dia 29 de Fevereiro de um ano Bissexto iniciava uma jornada que até hoje colho maravilhosos frutos.
Já são 5 anos de um relacionamento fantástico, com uma mulher que a cada dia tenho mais orgulho de ter conhecido e ter me apaixonado.
Neste período, vivemos situações de muita alegria, mas também algumas de tristeza, ganhos e perdas assim como acontece em diversas famílias. Agora, o que entendemos a cada dia é que mesmo sendo uma só carne (pós casamento), somos dois indivíduos que se completam verdadeiramente, que se apoiam, que buscam entender um ao outro, e principalmente, lutam para fazer o outro feliz...
A cada dia crescemos como casal, e nossa família de 3 em alguns dias se tornará 4.
Nosso primeiro fruto, Jhonatan, chegará para tornar nossos dias mais alegres, e mais motivantes, e que ele possa ver na mãe, a mulher de fibra e determinada que o pai dele enxerga.
Deus nos presenteia com a oportunidade de através deste fruto mostrar o quanto um casamento cristão ainda é importante em nossa sociedade, um casamento firmado na Palavra de Deus.
Obrigado por ser a escolhida para minha vida, obrigado pelo seu apoio e sua perseverança em querer me ver um homem melhor, sempre me motivando a buscar mais de Deus, mais dos estudos, mais do meu eu, mais de tudo...
Nossa vida juntos é, e será sempre um grande motivo de alegria para mim.
Quem ainda não tem um amor, não perca a esperança.
Um conselho que dou é de que busque a Deus que a todos ama e abençoa, e seu coração será inundado de alegria todos os dias assim como o meu é há 5 maravilhosos anos!

Te Amo minha esposa Patrícia Bastos!

Parabéns para nós!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Mediação de Conflitos



Depois de uns bons anos sem escrever, além da vontade que já vinha dando a algum tempo, fui motivado pelo meu coaching a retomar este hábito para ajudar em meu desenvolvimento intelectual, afinal, continuamos aprendendo todo dia.
Como tema, o desafio da mediação de conflitos, agora, será que eu preciso ter esta habilidade? A resposta é SIM, e como!!!
            Conflito não é só uma guerra armada entre países ou facções, vale também para qualquer discussão de ideologia política, religiosa, ou coisas simples do dia a dia, “quando um não quer, eu entro na briga”, esse vinha sendo meu lema, e aí é que morava o perigo.
            O respeito que esperamos das pessoas, é o mesmo respeito que devemos dar as pessoas, não devemos querer impor nada, devemos dialogar, tentar entender o outro lado, se colocar em uma posição onde possamos ver o todo, como diz William Ury, um dos maiores mediadores de conflitos do mundo, precisamos ir para a varanda, e de lá avaliar o cenário, e só depois com muita cautela e respeito buscar uma solução que agrade a todos.
            Uma das coisas mais importantes na mediação de conflitos é saber ouvir, e quando falar, saber medir o tom de voz. É incrível como tenho percebido o quanto o meu tom de voz parece ser conflitante, impositivo, desafiador. Daí o motivo pelo qual minha mãe e minha esposa dizem que “gosto” de ser polêmico.
            Sabe o que é interessante? Precisei de ajuda para perceber isso, primeiro com minha esposa, que por ser super madura me mostrou que era necessário que procurasse uma ajuda profissional, e encontrei através de um mediador de conflitos, não, não é o Willian Ury, é um cara jovem, um personal e professional coaching que encontrei através de um site na internet, e é impressionante como está surtindo efeito em minha vida.
            Em algumas situações tenho conseguido colocar em prática o que tenho aprendido, tenho reconhecido pontos fracos a serem desenvolvidos, e manter e aperfeiçoar os pontos fortes. Tenho aprendido a mediar meus conflitos internos, aos poucos ir eliminando vestígios de qualquer tipo de comportamento que desagradem a pessoas da minha família ou amigos.
            Que fique claro, nada, nenhuma mudança acontecerá se não houver realmente empenho e dedicação, nenhum conflito será resolvido se não houver boas intenções, se não expor as ideias de maneira correta e tentar se fazer entender da maneira que gostaria de ser entendido.
            Mais importante de tudo, Deus, orar ao Pai ajuda e prepara nossa mente para crescer, para melhorar, Deus quer que tenhamos e vivamos o melhor desta terra, pois cada dia é uma nova oportunidade para aprender.
                      
Charles Paixão, em 07/02/2017 às 21:30hrs
           

domingo, 6 de dezembro de 2009

Definitivo


Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

(Carlos Drumond de Andrade)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Aprendi...


Eu aprendi...
...que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;

Eu aprendi...
...que ser gentil é mais importante do que estar certo;

Eu aprendi...
...que nunca se deve negar um presente a uma criança;

Eu aprendi...
...que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;

Eu aprendi...
...que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;

Eu aprendi...
...que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;

Eu aprendi...
...que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;

Eu aprendi...
...que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;

Eu aprendi...
...que dinheiro não compra "classe";

Eu aprendi...
...que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;

Eu aprendi...
...que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;

Eu aprendi...
...que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;

Eu aprendi...
...que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;

Eu aprendi...
...que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

(autor desconhecido)
fonte: http://www.pensador.info

domingo, 8 de novembro de 2009

A Impontualidade do Amor


Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?

Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.

(Martha Medeiros)

domingo, 11 de outubro de 2009

Escolhas de uma vida


A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!

(Pedro Bial)