terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Fidelity - Regina Spektor


I never loved nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost
In the sounds

I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind
All these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart
And it breaks my ha-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aart
And it breaks my ha-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aart

Suppose I never, ever met you
Suppose we never fell in love
Suppose I never ever let you
Kiss me so sweet
And so sah-ah-ah-ah-oft

Suppose I never, ever saw you
Suppose we never, ever called
Suppose I kept on singin' love songs
Just to break
My own fall
Just to break my fa-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aall
Just to break my fa-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aall
Just to break my fa-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aall
Break my fall
Break my fall

All my friends say
That of course it's
Gonna get beh'uh
Gonna get beh'uh
Beh'uh, beh'uh, beh'uh, beh'uh
Behtur, bettur, betterrrr, ohhh...

I never love nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost
In the sounds

I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind
All these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart

I hear in my mind
All of these voices
I hear in my mind
All of these words
I hear in my mind
All of this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart
It breaks my ha-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aart
And it breaks my ha, ah, ah, ah, art
And it breaks my ha-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aart
And it breaks my heart
Breaks my heart
And it breaks my heart
And it breaks my heart
And it breaks my heart
And it breaks my heart

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(Tradução)

Fidelidade

Eu nunca amei ninguém completamente
Sempre foi com um pé no chão
E por proteger de verdade meu coração
Eu me perdi nesses sons
Eu ouço na minha mente
Todas essas vozes
Eu ouço na minha mente todas essas palavras
Eu ouço na minha mente toda essa música

E isso parte meu coração
E isso parte meu coração
E isso parte meu coração
Isso parte meu coração

E achei que nunca iria te encontrar
Achei que nunca iriamos nos apaixonar
Achei que nunca deixaria você me beijar de um jeito tão doce e tão suave
Achei que nunca veria você
Achei que nunca conversaríamos
Achei que nunca iria ficar cantando canções de amor só pra me machucar
Só pra me machucar
Só pra me machucar
Me machucar
Me machucar

Todos os meus amigos dizem que é claro que isso vai melhorar

Vai melhorar
Melhor, melhor, melhor, melhor
Melhor, melhor, melhor

Eu nunca amei ninguém completamente
Sempre foi com um pé no chão
E por proteger de verdade meu coração
Eu me perdi nesses sons
Eu ouço na minha mente
Todas essas vozes
Eu ouço na minha mente todas essas palavras
Eu ouço na minha mente toda essa música
E isso parte meu coração
Isso parte meu coração
Parte meu
Coração
Parte meu coração

Eu ouço na minha mente
Todas essas vozes
Eu ouço na minha mente todas essas palavras
Eu ouço na minha mente
toda essa música
E isso parte meu coração
Isso parte meu coração
Parte meu
Coração

Parte meu coração
E isso parte meu coração
Isso parte meu coração
E isso parte meu coração
E isso parte meu coração...

Nossos dias melhores nunca virão?


Ando em crise, numa boa, nada de grave. Mas, ando em crise com o tempo. Que estranho "presente" é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida, como se nossos músculos, ossos e sangue estivessem correndo atrás de um tempo mais rápido.

As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos, dos corpos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo.

Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? A este mundo ridículo que nos oferecem, para morrermos na busca da ilusão narcisista de que vivemos para gozar sem parar? Mas gozar como? Nossa vida é uma ejaculação precoce. Estamos todos gozando sem fruição, um gozo sem prazer, quantitativo. Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um "enorme presente", na expressão de Norman Mailer. E este "enorme presente" é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que "não pára de não chegar".

Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos. Se quisermos manhã, dia e noite, temos de ir morar no mato.

Há alguns anos, eu vi um documentário chamado Tigrero, do cineasta finlandês Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou, hoje, os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi.

Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num "devir" que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o "presente" verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de "passado" daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Lembrando disso, outro dia, fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também.

Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu... Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios.
Era um presente atrasado, aquém de si mesmo. A mesma impressão tive ao ver o filme famoso de Orson Welles, It's All True, em que ele mostra o carnaval carioca de 1942 - únicas imagens em cores do País nessa década. Pois bem, dava para ver, nos corpinhos dançantes do carnaval sem som, uma medíocre animação carioca, com pobres baianinhas em tímidos meneios, galãs fraquinhos imitando Clark Gable, uma falta de saúde no ar, uma fragilidade indefesa e ignorante daquele povinho iludido pelos burocratas da capital. Dava para ver ali que, como no filme de minha família, estavam aquém do presente deles, que já faltava muito naquele passado.

Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O "hoje" deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um grande trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.

E nós, hoje, nesta infernal transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os "juros" da vida? Chego a ter inveja das multidões pobres do Islã: aboliram o tempo e vivem na eternidade de seu atraso. Aqui, sem futuro, vivemos nessa ansiedade individualista medíocre, nesse narcisismo brega que nos assola na moda, no amor, no sexo, nessa fome de aparecer para existir. Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é "não ter futuro"; é nunca estar no presente.

(Arnaldo Jabor)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A Hora é Agora!


Você já reparou no quanto é capaz de cumprir promessas com outras pessoas?
Você já reparou no quanto é capaz de cumprir promessas consigo mesmo?
Com certeza, a esta altura, caminhando para o fim do ano, você deve estar se perguntando e analisando, quem sabe, os resultados de suas atitudes durante o ano que está terminando.
E pergunto para você, e aí?
O que falta para fazer diferente a nova etapa que se apresenta?
Vai esperar começar um novo ano para justificar que esta seria a hora de mudar?
Ou vai começar hoje?
Temos que ter em mente apenas que as mudanças dependem de nós, não do calendário!
Certo é que o mundo não irá esperar por nós, enquanto todos a nossa volta fazem algo novo, ainda nos prendemos no velho.
Os resultados que tivemos até agora serão iguais se nos mantivermos tomando as mesmas atitudes.
Precisamos ter a coragem de mudar nossas vidas.
Mas, não é simplesmente mudar, é planejar a mudança, e acreditar na força construtiva que ela trará para dentro de nós.
Designe objetivos alcançáveis, saia um pouco do mundo dos sonhos, seja realista.
Sonhos alimentam desejos que só serão realizáveis se colocarmos a mão na massa.
Acredite, somos capazes de realizar coisas incríveis.
Vamos nos valorizar, somos únicos, e temos o direito e o dever de sermos diferentes daqueles que impõe aquilo que acreditam ser a “única verdade”, vamos quebrar os paradigmas.
Vamos sair do círculo vicioso da desculpa, fazemos aquilo que queremos, somos tomadores de decisões, apenas não projetamos os impactos de seus resultados.
É hora de mudar!
Ponha-se no lugar do seu próximo, converse, tente entender quais os impactos de uma atitude, uma palavra, um olhar, não fique no “achismo”.
Agora, se você “acha” que não se enquadra neste mundo, é porque falta apenas decidir que caminho deve seguir, é hora de ter certeza, e de repente verá que você está num caminho que agrada a alguém, e este alguém definitivamente não é você.
Conquiste o mundo e as pessoas por ser quem você realmente é, não pelo que você acredita que elas queiram que você seja.
Tenha Personalidade!
Ame-se, ame sua família, seus amigos, e seus “inimigos” também, afinal, se não fossem por eles, não detectaríamos nossos pontos fracos, e buscaríamos melhorar a cada dia.
Alimente-se de Paz no coração, e transmita esta mensagem a todos a sua volta, tenha pensamentos positivos, seja caridoso, não espere nada em troca, doe-se incondicionalmente, mas saiba que nem todos farão por você o que você fará por eles.
Lembre-se que somos diferentes, e que não podemos exigir que por agirmos assim, as pessoas irão reagir da mesma forma, talvez elas não estejam prontas, ou dispostas a mudar suas vidas.
Seria utopia acreditar que o mundo pode ser melhor para todos?
Não se começarmos a fazer nossa parte agora, e conseguiremos muito em breve perceber as mudanças, mas primeiramente partindo de nós, para podermos servir de exemplo para nossos semelhantes.
E aí voltamos à questão das promessas que não cumprimos.
E releio tudo que escrevi aqui, e decido que quero ser um agente transformador do meu mundo, e começo passando esta mensagem para você, para que pense bem sobre tudo o que está escrito aqui, e que mentalize como anda sua vida, e o que precisa fazer para ser melhor, e com certeza verá que alguma mudança terá que fazer, mas lembre-se, a hora de mudar é Agora!
Eu estou mudando o meu mundo, e você?

(Charles Paixão - 11/12/2008)
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“Nunca pense em desistir, não.
Te aconselho a prosseguir.
O tempo voa, rapaz, peque seu sonho rapaz.
A melhor hora e p momento é você quem faz”
(Cidade Negra – Pensamento)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Mudar é Necessário


Todo dia é dia de mudança. Não importa o quê. Nem como. "Mude! Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade." (Edson Marques) Olhe para os lados, para cima, para baixo. Veja o mundo com outros olhos, outras perspectivas. Crie novas expectativas. Tenha medo. Mas mude. Lembre-se de que estamos neste mundo apenas de passagem e temos que aproveitar as oportunidades. Liberte-se! Seja criativo. Experimente coisas novas. Novos sabores. Novas cores. Novas texturas. Novos amores. Se não gostar, mude de novo. Se gostar, experimente outra vez. Mas Mude. Erre. Aprenda. Concerte. Acerte. Pegue novos caminhos. Descubra novas estradas. Crie novos horizontes. Conheça outros continentes. Viva. Troque novamente. Sinta. Acredite. Sonhe. Descubra coisas melhores. Conheça coisas piores. Chore. Aproveite a mudança. Sofra. Alegre-se. Cresça com a mudança. Mude com o crescimento. Evolua. Mudar é preciso. Nos tira da mesmice. Do comodismo. Da chatice do cotidiano. Alimenta a alma. Cria novas oportunidades, novos desafios. Agita nossa vida. Aumenta nossos limites. Nos deixa mais próximos do caminho da felicidade.

Fonte: http://meninasdepapel.blogspot.com/2007/08/mudar-preciso.html

Amado - Vanessa da Mata


Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr-do-sol, postal, mais ninguém

Peço tanto a Deus
Para lhe esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir,
Não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você